acabei de saber que a minha irmã luta com a impressora.
Carolina não é justo. a estúpida da cuspidora de folhas está claramente em desvantagem! enche pelo menos o tinteiro das cores para terem uma luta mais equilibrada!
12.5.08
10.5.08
Hoje (08.05.08)
Hoje!
Hoje, Hoje, Hoje! Hoje tenho muitas saudades tuas. Queria ligar-te e ouvir a tua voz. Gostava que ouvisses que te adoro e que, Hoje, penso muito em ti. Estou (mt) melhor, sem dúvida; mas é em dias como o de Hoje que nada do que me digam alterará a minha tristeza. Tenho tantas, tantas saudades tuas minha querida. Não sabes a falta que me fazes. Estar em tua casa fazia-me tão bem.. eu gostava tanto de ver-te pela casa nas tuas arrumações quotidianas. As bolachas de canela (sorrio num comboio vazio), o leitinho quente ou o chá (a ferver lol), as rusquinhas que tu tanto gostas, as turrinhas da Salomé, os pêlos do Nietzsche, o aquecedor no quarto, os lençóis sujos de amor, a luz cor-de-laranja que invadia de manhã, tu.
O teu sorriso.
O meu cantinho.
A almofada "isto não é uma almofada".
O meu livro na tua cabeceira.
O portátil e o House e a Anatomia de Grey.
A aparelhagem que não funciona.
O relógio com horas sempre erradas.
O levantar da cama. Que coisa mais gostosa.
Tu a dormires. Eu a ver-te dormir.
(a luz de final de dia que entra pela janela do comboio e ilumina estas palavras tuas)
Outra vez: os pensamentos, imagens, lembranças, vêm muito rápido e eu não consigo controlá-los. Penso que é da ânsia de querer tudo de volta, de te querer de volta.
Sim, quero-te. Sempre te quis.
Um dia vou deixar de querer-te mas Agora quero-te e muito.
Quero-te.
Hoje, Hoje, Hoje! Hoje tenho muitas saudades tuas. Queria ligar-te e ouvir a tua voz. Gostava que ouvisses que te adoro e que, Hoje, penso muito em ti. Estou (mt) melhor, sem dúvida; mas é em dias como o de Hoje que nada do que me digam alterará a minha tristeza. Tenho tantas, tantas saudades tuas minha querida. Não sabes a falta que me fazes. Estar em tua casa fazia-me tão bem.. eu gostava tanto de ver-te pela casa nas tuas arrumações quotidianas. As bolachas de canela (sorrio num comboio vazio), o leitinho quente ou o chá (a ferver lol), as rusquinhas que tu tanto gostas, as turrinhas da Salomé, os pêlos do Nietzsche, o aquecedor no quarto, os lençóis sujos de amor, a luz cor-de-laranja que invadia de manhã, tu.
O teu sorriso.
O meu cantinho.
A almofada "isto não é uma almofada".
O meu livro na tua cabeceira.
O portátil e o House e a Anatomia de Grey.
A aparelhagem que não funciona.
O relógio com horas sempre erradas.
O levantar da cama. Que coisa mais gostosa.
Tu a dormires. Eu a ver-te dormir.
(a luz de final de dia que entra pela janela do comboio e ilumina estas palavras tuas)
Outra vez: os pensamentos, imagens, lembranças, vêm muito rápido e eu não consigo controlá-los. Penso que é da ânsia de querer tudo de volta, de te querer de volta.
Sim, quero-te. Sempre te quis.
Um dia vou deixar de querer-te mas Agora quero-te e muito.
Quero-te.
8.5.08
6.5.08
Não vale a pena
Ficou difícil tudo aquilo, nada disso
Sobrou o meu velho vício de sonhar
Pular de precipicio em precipicio
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema de tão pequeno
Mas vai e vem e envenena e me condena o rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena mas você não vale pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de uma poema de tão pequeno
Mas vai e vem e envenena e me condena o rancor
De repente, cai o nível
E me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena mas você não vale a pena
--
Maria Rita
Sobrou o meu velho vício de sonhar
Pular de precipicio em precipicio
Ossos do ofício
Pagar pra ver o invisível e depois enxergar
Que é uma pena mas você não vale a pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de um poema de tão pequeno
Mas vai e vem e envenena e me condena o rancor
De repente, cai o nível
E eu me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena mas você não vale pena
Não vale uma fisgada dessa dor
Não cabe como rima de uma poema de tão pequeno
Mas vai e vem e envenena e me condena o rancor
De repente, cai o nível
E me sinto uma imbecil
Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado
O velho texto batido dos amantes mal-amados, dos amores mal-vividos
E o terror de ser deixada
Cutucando, relembrando, reabrindo a mesma velha ferida
E é pra não ter recaída que não me deixo esquecer
Que é uma pena mas você não vale a pena
--
Maria Rita
2.5.08
Ao segundo dia
Olá.
Como estás? (...) Pelo que sei, estás bem. Tens ultrapassado a situação muito bem. Vais sair, vais divertir-te.. boa! Não te condeno; faz-te bem. Só me magoa o facto de eu estar a sofrer tanto e tu.. enfim, cada um sofre à sua maneira. Às vezes consigo ser um pouco dramática, eu sei, mas o que é certo é que não consigo ir p/ festas e jantares e saídas, etc. Não é que me apeteça ficar fechada no meu canto, mas não tenho mesmo vontade nenhuma de me ir divertir e rir. Pelo menos não por agora; dói muito. A pior parte do dia é a noite. Aqui é que as minhas defesas baixam por completo. (Ontem nem consegui dormir sozinha. Fui aninhar-me na cama da minha irmã.) Durante o dia estou ocupada com o teatro e outras coisas. Se bem que essas outras coisas é diferente. Penso que só mesmo no teatro é que consigo abstrair-me. As outras coisas ainda não têm essa capacidade. lol. Bem, levantar-me também é uma questão difícil. Eu sei que sou perguiçosa (se fosse um animal gostava de ser uma perguiça [se possível igual à da "Idade do Gelo"]) mas agora é diferente. Não só não tenho vontade de me levantar como também tenho vontade (que estrutura frásica espectacular!) de sonhar acordada contigo. Os ditos filmes que tu tão bem me influenciaste a largar. (...) Então entro numa luta de vontades gigantesca. O resultado é que acabo por sair da cama tão tarde que faltei a mil compromissos, perdi o dia e no final não ganhei nada a não ser uns olhos inchados numa cara triste. Felizmente existe o teatro que me levanta da cama e me faz sentir bem por algumas horas. Deduzo que o facto de adormecer e acordar sem ti, contribui para as insónias e a inércia matinal. (...) Não faz sentido não te ter nos meus braços.
Como estás? (...) Pelo que sei, estás bem. Tens ultrapassado a situação muito bem. Vais sair, vais divertir-te.. boa! Não te condeno; faz-te bem. Só me magoa o facto de eu estar a sofrer tanto e tu.. enfim, cada um sofre à sua maneira. Às vezes consigo ser um pouco dramática, eu sei, mas o que é certo é que não consigo ir p/ festas e jantares e saídas, etc. Não é que me apeteça ficar fechada no meu canto, mas não tenho mesmo vontade nenhuma de me ir divertir e rir. Pelo menos não por agora; dói muito. A pior parte do dia é a noite. Aqui é que as minhas defesas baixam por completo. (Ontem nem consegui dormir sozinha. Fui aninhar-me na cama da minha irmã.) Durante o dia estou ocupada com o teatro e outras coisas. Se bem que essas outras coisas é diferente. Penso que só mesmo no teatro é que consigo abstrair-me. As outras coisas ainda não têm essa capacidade. lol. Bem, levantar-me também é uma questão difícil. Eu sei que sou perguiçosa (se fosse um animal gostava de ser uma perguiça [se possível igual à da "Idade do Gelo"]) mas agora é diferente. Não só não tenho vontade de me levantar como também tenho vontade (que estrutura frásica espectacular!) de sonhar acordada contigo. Os ditos filmes que tu tão bem me influenciaste a largar. (...) Então entro numa luta de vontades gigantesca. O resultado é que acabo por sair da cama tão tarde que faltei a mil compromissos, perdi o dia e no final não ganhei nada a não ser uns olhos inchados numa cara triste. Felizmente existe o teatro que me levanta da cama e me faz sentir bem por algumas horas. Deduzo que o facto de adormecer e acordar sem ti, contribui para as insónias e a inércia matinal. (...) Não faz sentido não te ter nos meus braços.
1.5.08
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